Será mesmo a Zona de Conforto um lugar a se evitar?
Outro dia passeava pelo LinkedIn e me deparei com um artigo que criticava a famosa frase “saia da zona de conforto”, super clichê, mas um pensamento surgiu com isso: em algum momento alguém disse que seria assim que cresceríamos na vida, que seria fora deste lugar que iríamos desafiar o nosso limite, aprender e se desenvolver. Seria este o melhor caminho!?
Revisitando o significado de “zona de conforto”:
Um lugar seguro, um refúgio, sensação de um abraço de mãe, um lugar de acolhimento, definitivamente um bom lugar para se estar, mas parece que não podemos.
O que assusta é que estamos fazendo isso fisicamente e digitalmente, estamos entre sermos interessantes para as pessoas ao nosso redor e entre likes e views para quem nem conhecemos no mundo digital.
Os dados comprovam: chegamos no limite.
Pode soar ruim, mas todos nós fomos criados com a mentalidade industrial e estamos fazendo parte da mesma esteira, valorizando a eficiência, produção em massa e a padronização, mas talvez por isso que sair da zona de conforto nos persegue desde que entramos no mercado de trabalho, porque sabemos que temos que disputá-lo. Com isso, chegamos ao detrimento do bem-estar individual e criativo.
A ideia não é defender o “conforto”, toda a conquista requer algum tipo de esforço, precisamos nos desafiar, sermos curiosos, buscar pelo desconhecido para expandir e aumentar o nosso repertório.
A experiência subjetiva que podemos encontrar em diferentes aspectos da vida e que poderá nos ajudar a abrir os caminhos nestas realizações pessoais e de conexões com os outros sem se prejudicar neste excesso todo e começar a nos preocupar aonde de fato está a FELICIDADE.
O que dizem os estudos?
Alguns estudos revelam que ser feliz pode liberar o cérebro, permitindo maior flexibilidade mental e de imaginação. Além disso, dizem que os maiores níveis de criatividade e inovação estão correlacionados a sermos felizes no trabalho. Talvez estejamos dificultando a felicidade de se manifestar mais vezes durante o dia e com coisas bem simples, principalmente em ambientes corporativos que é onde passamos a maior parte do tempo.
1. Relacionamentos saudáveis: Ter conexões positivas e significativas com amigos, família e comunidade.
2. Gratidão e apreciação: Praticar a gratidão diária e valorizar as pequenas coisas da vida.
3. Autenticidade e auto aceitação: Ser verdadeiro consigo mesmo, aceitar-se e abraçar quem se é.
4. Equilíbrio: Encontrar um equilíbrio saudável entre trabalho, lazer, descanso e tempo para si mesmo.
5. Propósito e significado: Sentir-se realizado por meio de atividades que trazem sentido à vida, como trabalho gratificante, hobbies ou contribuições para o mundo.
6. Resiliência: Capacidade de lidar com desafios e superar adversidades, encontrando aprendizado mesmo nas situações difíceis.
7. Saúde mental e física: Cuidar do corpo e da mente, praticando exercícios, alimentação saudável e cuidando da saúde emocional.
8. Viver o momento presente: Praticar mindfulness e apreciar o momento presente, em vez de se preocupar excessivamente com o futuro ou ficar preso ao passado.
O papel da Coragem na felicidade
Entre a zona de conforto e a felicidade, tem uma coisa que não falamos e que pode ser a ponte para que possamos transitar e achar algo bom sempre que quisermos, ela se chama CORAGEM.
Tão temida, mas tão libertadora, é com ela que enfrentamos situações difíceis, agimos apesar do medo, conhecemos a força e bravura. Ela me parece ser perfeita para o impulso em direção a superação, o crescimento pessoal, muitas conquistas, avanço diante dos objetivos e por fim ao encontro da felicidade por mais vezes ao dia.
Beijos corajosos a todos.
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*TREICE COGHETTO é designer, especialista em Comunicação Digital e pós-graduada em Gestão de Projetos. Fundou a @mescla.esc para colaborar com empresas na cultura organizacional, aplicando abordagens criativas e de inovação na busca de geração de valor e construção de novos horizontes.
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